Não existem palavras para descrever o quanto eu gosto de Virada Cultural. De verdade, gosto de ver a mobilização dos estabelecimentos que participam da virada. E gosto, acima de tudo de ver o centro de Sampa habitado durante a madrugada. Gente andando pelas ruas do centrão sem aquele medo que normalmente aflige a cidade. Amo, saber que tem transporte público a noite toda, melhor ainda, que o metrô funciona a noite inteira.
A jornada de 24h de programação cultural na cidade de São Paulo, este ano rola nos dias 2 e 3 de Maio e normalmente têm início as 18h do sábado e vai até as 18h do domingo.
No ano passado, 2008, o Vale do Anhangabaú acolheu o Palco de Dança.
Fui para ver a apresentação do Corpo de Baile da Cidade de São Paulo. Lotado, vi a performance muito de longe, e saí indignada, chorando por que minha mãe não me obrigou a fazer balé quando pequena (é tudo tão lindo... suspiro). Grupos de várias partes do país se apresentaram, assim como a Companhia Cisne Negro, além de uma programação alternativa que rolou em toda a volta do palco, com bailarinos circulando entre os prédios do centro.
A caminho do Teatro Satyros, parei no Palco das Meninas (Av. Ipiranga, esquina com Rua Araújo), vi Mariana Aydar e Tatiana Parra. Perdi os ingressos para o teatro, que se esgotam muito, mas muito rápido mesmo, e foi contemplar o palco da Avenida São João. Gal Costa, Mutantes e Zé Ramalho, marcaram presença na madrugada– absurdamente lotada - algumas pessoas pegaram um período nos hotéis próximos ao palco e assistiram de camarote aos shows. Valeu à pena, mas nada como estar no meio da muvuca. Isso, até onde eu acompanhei, depois ainda teve Teatro Mágico, Orquestra Imperial e Jorge Bem, que eu já não vi mais nada.
Na Praça da República estava o palco de Rock e em uma super diversidade de gostos, contou com a presença de O Terço, Terreno Baldio, Casa das Máquinas, Cachorro Grande, Arnaldo Antunes, Lobão, Ultraje a Rigor, entre outros. Vi assim de passagem, um amontoado de gente ao qual eu não tive coragem de me unir.
Eu terminei a minha noite da virada de 2008, na Praça Dom José Gaspar, no projeto “Piano na Praça”. Cheguei para ver Vitor Araújo, falando sobre sinestesia – absurdo um menino de 18 anos tocando piano daquele jeito. Dei uma volta no centro e voltei para o piano. Admito que não me lembro de muita coisa, pois já embriagada pelo sono, a partir da terceira apresentação eu já não estava mais prestando atenção. Mas vamos todos concordar que existem poucas coisas mais emblemáticas do que dormir na sarjeta ao som de piano, em pleno centro de São Paulo. Foi lindo.
As 8, 9 horas da manhã eu me retirei, afinal, ninguém é de ferro e eu já estava semimorta pela fatiga.
O que a Virada deste ano nos promete? A programação ainda não está no site oficial, e só faltam 3 semanas para o dia. Quero fazer a minha programação!
A jornada de 24h de programação cultural na cidade de São Paulo, este ano rola nos dias 2 e 3 de Maio e normalmente têm início as 18h do sábado e vai até as 18h do domingo.
No ano passado, 2008, o Vale do Anhangabaú acolheu o Palco de Dança.
Fui para ver a apresentação do Corpo de Baile da Cidade de São Paulo. Lotado, vi a performance muito de longe, e saí indignada, chorando por que minha mãe não me obrigou a fazer balé quando pequena (é tudo tão lindo... suspiro). Grupos de várias partes do país se apresentaram, assim como a Companhia Cisne Negro, além de uma programação alternativa que rolou em toda a volta do palco, com bailarinos circulando entre os prédios do centro.A caminho do Teatro Satyros, parei no Palco das Meninas (Av. Ipiranga, esquina com Rua Araújo), vi Mariana Aydar e Tatiana Parra. Perdi os ingressos para o teatro, que se esgotam muito, mas muito rápido mesmo, e foi contemplar o palco da Avenida São João. Gal Costa, Mutantes e Zé Ramalho, marcaram presença na madrugada– absurdamente lotada - algumas pessoas pegaram um período nos hotéis próximos ao palco e assistiram de camarote aos shows. Valeu à pena, mas nada como estar no meio da muvuca. Isso, até onde eu acompanhei, depois ainda teve Teatro Mágico, Orquestra Imperial e Jorge Bem, que eu já não vi mais nada.
Na Praça da República estava o palco de Rock e em uma super diversidade de gostos, contou com a presença de O Terço, Terreno Baldio, Casa das Máquinas, Cachorro Grande, Arnaldo Antunes, Lobão, Ultraje a Rigor, entre outros. Vi assim de passagem, um amontoado de gente ao qual eu não tive coragem de me unir.
Eu terminei a minha noite da virada de 2008, na Praça Dom José Gaspar, no projeto “Piano na Praça”. Cheguei para ver Vitor Araújo, falando sobre sinestesia – absurdo um menino de 18 anos tocando piano daquele jeito. Dei uma volta no centro e voltei para o piano. Admito que não me lembro de muita coisa, pois já embriagada pelo sono, a partir da terceira apresentação eu já não estava mais prestando atenção. Mas vamos todos concordar que existem poucas coisas mais emblemáticas do que dormir na sarjeta ao som de piano, em pleno centro de São Paulo. Foi lindo.As 8, 9 horas da manhã eu me retirei, afinal, ninguém é de ferro e eu já estava semimorta pela fatiga.
O que a Virada deste ano nos promete? A programação ainda não está no site oficial, e só faltam 3 semanas para o dia. Quero fazer a minha programação!
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1 comentários:
Olá
Peguei seu endereço na comunidade da Amélie...voltarei com certeza!
um beijo
Luli
=)
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