Bike Tour São Paulo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Nós, a Poly e eu, fomos convidadas pela Vivo para participar da primeira edição do Bike Tour em São Paulo. O evento que foi idealizado em Portugal e concretizado em 2006 na cidade de Lisboa teve êxito deste o início, com 4.000 participantes partindo da Ponte Vasco da Gama. Quatro anos depois o Bike Tour atravessa o oceano e no dia do aniversário de 455 anos de Sampa, 5 mil pessoas partiram da Ponte Estaiada e percorreram cerca de 10km até a Cidade Universitária.

No percurso, além dos inscritos outras pessoas se juntaram às pedaladas o que ajudou a criar um clima descontraído com figuras excêntricas que se destacavam das centenas de camisetas laranja distribuídas pela organização.


"Gente bonita tem que aparecer mesmo"

O evento foi muito bem organizado, com o patrocínio da EDP, Galp Energia, VIVO, Volkswagen. Os participantes retiraram dois dias antes uma mochila com capacete, água e energético. As bikes foram entregues no próprio local de partida. Os convidados Vips se encontraram na Cidade Universitária, onde um grupo fazia alongamento e outro que, antes de pedalar na rua, pedalava no próprio stand. Uma mesa de café da manhã estava posta antes e depois de percorrido os 10km e um transporte até o local de partida esperava pelos convidados.

Em meio aos inscritos estavam ciclistas “veteranos de asfalto,” do grupo Bicicletada, que incentivavam o uso de bicicletas ao invés de carros, para a diminuição da poluição e trânsito. Eles entoavam hinos como “Mais adrenalina! Menos gasolina!”. De fato, enquanto os 5 mil ciclistas dominavam a via expressa da marginal, o transito na Av. das Nações Unidas estava completamente parado e dava gosto de ver que, enquanto eles continuavam de motor ligado, nós seguíamos em frente queimando apenas calorias.

No fim, depois de 5 anos da maior ociosidade o corpo resolveu se vingar e, se na metade do caminho a bunda já doía e as pernas gritavam, os quilómetros a mais de volta para casa foram um martírio. Obviamente eu me perdi no caminho da Cidade Universitária até a Vila Leopoldina – onde moro – e o que normalmente não duraria nem 30 mim, levamos mais de 1 hora para concluir. Em casa, banho de água fria e cama! Isso tudo sem falar na dor do dia seguinte.

Com a bicicleta e a dor no corpo que ganhamos no evento, veio também a mais nova resolução de ano novo: Decididamente temos que parar de ignorar a necessidade de exercícios físicos. E quem sabe agora com as nossas bicicletas super legais que ganhamos de nossos amigos na Vivo não vamos usá-las para nossas aventuras em São Paulo?

1 comentários:

André Fonseca disse...

"No fim, depois de 5 anos da maior ociosidade o corpo resolveu se vingar e, se na metade do caminho a bunda já doía e as pernas gritavam, os quilómetros a mais de volta para casa foram um martírio."

kkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!